6 de mar. de 2010

Brasil:Pobreza e Desigualdade

Um país tem pobreza quando existe escassez de recursos ou quando, apesar de haver um volume aceitável de riquezas, elas estão mal distribuídas. O Brasil não é um país pobre, e sim um país desigual.

A pobreza existe quando um segmento da população é incapaz de gerar renda suficiente para ter acesso sustentável aos recursos básicos que garantam uma qualidade de vida digna.

Estes recursos são água, saúde, educação, alimentação, moradia, renda e cidadania.

Dentre os países em desenvolvimento, o Brasil ocupa o 9º lugar em renda per capita. Mas cai para o 25º lugar quando se fala em proporção de pobres.

Isso coloca o Brasil entre os países de alta renda e alta pobreza. Ao mesmo tempo em que está entre os 10% mais ricos, integra a metade mais pobre dos países em desenvolvimento.

Nosso país é um dos primeiros do mundo em desigualdade social. Aqui, 1% dos mais ricos se apropria do mesmo valor que os 50% mais pobres. A renda de uma pessoa rica é 25 a 30 vezes maior que a de uma pessoa pobre.

Na Suécia, a diferença de renda entre ricos e pobres é de no máximo seis vezes. Nos Estados Unidos e no Uruguai, de dez vezes.


Acabar com a pobreza em país rico com grande proporção de pobres requer recursos financeiros irrisórios. Há no País 56,9 milhões de pessoas abaixo da linha de pobreza e 24,7 milhões de pessoas vivendo em extrema pobreza.

Para se erradicar a extrema pobreza brasileira seria necessário não mais que 1% da renda do País.

Para se erradicar a pobreza seriam precisos 5%.

A renda média brasileira é seis vezes maior que o valor definido como linha de indigência. Ou seja, se a renda brasileira fosse igualmente distribuída, estaria garantido a cada pessoa seis vezes aquilo de que necessita para se alimentar.

Além da distribuição da renda, outro fator de desigualdade é a educação. Uma pessoa com mais anos de estudo ganha cerca de 15 vezes o que ganha uma pessoa sem nenhuma educação.

As crianças vêm de famílias em que os pais apresentam enorme diferença educacional, e esta diferença é transmitida desde o berço.

Parte-se de uma acentuada desigualdade, reproduzida pelo sistema educacional e ampliada por um mercado de trabalho altamente tecnológico.

Por ser tão escassa, a educação é super valorizada no mercado de trabalho. Pequenas diferenças educacionais são transformadas em enormes diferenças de renda.

Quantos pobres tem o Brasil? Conheça os dados que revelam a má distribução de riqueza no Brasil.
Muitas vezes os pais ficam confusos de como educar seus filhos, alguns tem medo do exagero e outros temem pelos filhos crescerem sem limites e não economizam nas broncas, às vezes terminam não prestando a atenção nas palavras e na maneira como dizem certas coisas. E terminam usando expressões confusas, que causam ressentimento e como conseqüência geram traumas nas crianças. E esses traumas são um bom caminho para desencadear depressão infantil, problemas de convívio, comportamentos agressivos, complexo de inferioridade e outros problemas. Por isso, a importância do cuidado com as frases dita as crianças. Baseado em relacionamentos de pais e filhos, o professor e psicólogo da Dickinson University, Charles Schaefer formulou uma lista de frases que jamais deveriam ser ditas as crianças. Dê uma olhada e reflita sobre elas, veja o quanto elas podem traumatizar uma criança e trazer vários problemas futuros. Algumas delas são: “Sacrifico minha vida pessoal para cuidar do meu filho, espero que ele reconheça isto um dia”, “Eu preferiria que você não tivesse nascido”, “Você nunca vai ser nada na vida”, “Estamos nos (os pais) separando por sua causa”, “Por que você não é como seu irmão?”, “Se fizer isso de novo vou chamar a polícia e mandar lhe prender”, “Faço tudo por você e não recebo nada em troca”, “Não acredito que você esteja com medo desse cachorrinho tão manso, é um medroso mesmo!”. Essas são algumas frases ditas muitas vezes sem pensar, em um momento de raiva nem medimos o poder das palavras e assim acabamos magoando a pessoa mais importante na vida de um pai. Causando traumas para o resto da vida.
Algumas crianças com problemas de aprendizagem, portam-se mal na escola porque preferem que achem que são “maus” do que “estúpidos”. Em 1983, a American Bar Association sinalizou que existe um vínculo inequívoco entre os problemas de aprendizagem não diagnosticados a tempo, e a deliquência juvenil.

Tratamento dos problemas na aprendizagem

Os psiquiatras de crianças e adolescentes indicam que os problemas de aprendizagem podem ser tratados. Tais problemas merecem uma avaliação compreensiva de um especialista que possa analisar todos os diferentes fatores que afetam a criança. Um psiquiatra de crianças e adolescentes pode ajudar a coordenar a avaliação e as provas na escola, e assim clarificar se existe um problema de aprendizagem.